domingo, 13 de abril de 2014

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Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade
O que é
Formação de professores para disseminar a política de educação inclusiva. Profissionais dos chamados municípios-pólo participam do treinamento e atuam como multiplicadores, repassando as discussões para os colegas de cada cidade.
O que já fez
Cursos em 162 municípios-pólo com a formação, em 2008, de 12.708 professores em todo o Brasil. 


Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - modalidade à distância
O que é
Especialização, extensão ou aperfeiçoamento para professores da rede pública, oferecidos por uma rede nacional de instituições públicas de educação superior.
O que já fez
Cursos para 8.500 professores, em 2008, ministrados em 18 instituições públicas de educação superior.


Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais
O que é
Fornece materiais pedagógicos, equipamentos e móveis para o atendimento educacional especializado.
O que já fez
Criou, entre 2005 e 2008, 5.551 salas.


Programa Escola Acessível
O que é
Aloca recursos para a adequação de prédios escolares para a acessibilidade. 
O que já fez
Investiu R$ 30,8 milhões em 2007 e 2008 para a adaptação dos edifícios.


Programa BPC na Escola
O que é
Monitoramento do acesso e da permanência na escola dos alunos com deficiência na faixa etária de 0 a 18 anos que são beneficiados pelo programa Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
O que já fez
Desde 2006, cruza os dados de matrículas com os de beneficiários do BPC. Os números mostram que, em 2009, cerca de 70% dos portadores de deficiência com idade entre 0 e 18 anos atendidos pelo programa estão fora das escolas.



Imagine um cenário de sonho: sala bem equipada, laboratório e biblioteca completos, professores auxiliares e uma turma atenta, ávida para ouvi-lo e interessada em trabalhar. Agora, professor, responda com franqueza: todos esses estudantes vão aprender da mesma forma tudo o que você ensinar? Quem está há algum tempo à frente de um quadro-negro sabe que a resposta é não.

Um aluno nunca é igual a outro. Perceber o potencial de cada um e atingir a classe inteira é um desafio contínuo que muitas vezes parece mais difícil do que encontrar a sala dos sonhos do cenário acima. Para chegar lá, além de estudar muito e se aprimorar sempre, é necessário saber ser flexível. Durante o planejamento de suas aulas, você - com a ajuda da coordenação pedagógica e de colegas - deve encontrar novas formas de ensinar. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidades educacionais especiais. As principais flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos.

ESPAÇO Adaptação do ambiente escolar para permitir que todos tenham acesso às dependências da escola. Isso inclui rampas e elevadores, mas não só. Entram aí também o reordenamento da sala de aula, por exemplo, e a identificação de materiais em braile para que um cego possa se locomover e encontrar o que procura com autonomia.

TEMPO Determinação de um período maior para que crianças e jovens possam retomar conteúdos, realizar tarefas mais complexas, entregar trabalhos e realizar provas. Um surdo pode precisar disso nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo, quando tiver de redigir um texto.

CONTEÚDO Adequação do programa previsto no currículo ou no planejamento de cada aula com o objetivo de garantir que estudantes com necessidades educacionais especiais aprendam bem parte da matéria, em lugar de se dispersar por enfrentar desafios acima de suas possibilidades. Uma criança com síndrome de Down que não consegue fazer cálculos mais complexos sobre juros, por exemplo, tem condições de aprender a calcular o troco numa compra.

RECURSOS Busca de materiais didáticos ou de outras estratégias para ensinar determinados conteúdos, facilitando a aprendizagem. É a mais comum, geralmente relacionada a todos os tipos de deficiência.
On 16:14 by MAISPAIC   No comments



Por Educação Inclusiva se entende o processo de INCLUSÃO dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. Através dela se privilegiam os projetos de escola, que apresenta as seguintes características:
  1. Um direcionamento para a Comunidade – Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.
  2. Vanguarda – Uma escola inclusiva é uma escola líder em relação às demais. Ela se apresenta como  a vanguarda do processo educacional. O seu objetivo maior é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte.
  3. Altos Padrões -  há em relação as escolas inclusivas altas expectativas de desempenho por parte de todas as crianças envolvidas. O objetivo é fazer com que as crianças atinjam o seu potencial máximo. O processo deverá ser dosado às necessidades de cada criança.
  4. Colaboração  e cooperação – há um privilegiamento das relações sociais entre todos os participantes da escola, tendo em vista a criação de uma rede de auto-ajuda.
  5. Mudando papéis e responsabilidades – A escola inclusiva muda os papéis tradicionais dos professores e da equipe técnica da escola. Os professores tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para um bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.
  6.  Estabelecimento de uma infraestrutura de serviços – gradativamente a escola inclusiva irá criando uma rede de suporte para a superação das suas maiores dificuldades. A escola inclusiva é uma escola integrada à sua comunidade.
  7. Parceria com os pais – os pais são os parceiros essenciais no processo de inclusão da criança na escola.
  8. Ambientes educacionais flexíveis – os ambientes tem que visar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos
  9.  Estratégias baseadas em pesquisas – as modificações na escola deverão ser introduzidas a partir das discussões com a equipe técnica, os alunos, pais e professores.
  10. Estabelecimento de novas formas de avaliação – os critérios de avaliação antigos deverão ser mudados para atender as necessidades dos portadores de deficiência.
  11. Acesso – o acesso físico à escola deverá ser facilitado aos indivíduos portadores de deficiência.
  12. Continuidade no desenvolvimento profissional da equipe técnica – os participantes da escola inclusiva deverão procurar das continuidade aos  seus estudos, aprofundando-os.
On 15:38 by MAISPAIC in ,    No comments


Hoje o primeiro impasse para que a Educação Inclusiva tenha uma real significância e abrangência parte da própria sociedade. A própria comunidade, em sua maioria, crê que pessoas portadoras de necessidades especiais são incapazes de ser inseridas no meio da educação. Situações demonstradas mediantecomentários como: “ele não vai aprender”, “ele não tem condições”, “ele não sabe”, comentários errôneos e entristecedores.
No entanto a Prefeitura de Crateús em meio as suas atribuições desenvolve políticas públicas, mesmo mediante a muita dificuldade, voltadas para a área da Educação Inclusiva. Algumas escolas da rede municipal e estadual possuem em sua estrutura salas multifuncionais, que são voltadas ao atendimento de estudantes com necessidades especiais.
No total são 11 escolas mais a Pestalozzi que ofertam este tipo de trabalho:
NA ZONA URBANA:
·         Escola de Cidadania Airam Veras
·         Escola de Cidadania Amadeu Catunda
·         Escola de Cidadania Caic
·         Escola de Cidadania Carlota Colares
·         Escola de Cidadania José Freire Filho
·         Escola de Cidadania Mª José Bezerra Melo
·         Escola de Cidadania Padre Bonfim
Na zona rural há salas multifuncionais em 5 comunidades –Santo André, Corredores, Queimadas, Curral Velho e Ingá.
Estas salas assistem 422 pessoas que segundo laudo médico necessitam de uma atenção especial. O atendimento é mediado por Professores que passa por formação mensal, visando, assim, uma melhor qualificação do profissional envolvido em prestar este serviço.
As escolas que possuem sala multifuncional possuem intérpretes e cuidadores de acordo com a necessidade existente. Além disso, há 9 intérpretes, 11 cuidadores e aproximadamente 17 profissionais com formação na área  que atuam em escolas que não possuem a sala multifuncional.  Estes profissionais compõem um grupo denominado NAPE (Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado)
A rede também conta com o AEE – Atendimento Educacional Especializado – que é oferecido por uma psicóloga, uma fonoaudióloga, uma psicopedagoga e professores especialistas.
Freqüentamos três instituições que prestam este atendimento. A escola de Cidadania José Freire Filho, a Escola de Cidadania Caic e  a Pestalozzi de Crateús, para verificarmos este trabalho sendo feito em prática. Notamos que as atividades realizadas são gratificantes e tem muito a contribuir no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. São ofertadas aulas que possibilitam a ampliação do conhecimento: música, dança, contação de história, artes, canto, meio ambiente, matemática, informática. O contato com  material tátil, emborrachado, massa de modelar nestas aulas, reforça o âmbito cognoscitivo.
  Percebemos que as escolas, em sua maioria, possuem aspectos estruturais que dificultam a realização deste trabalho. Afinal, as instituições não possuem em sua estrutura condições que viabilizem um portador de necessidade realizar e desenvolver de forma autônoma atividades. Mesmo mediante a estas barreiras notamos que o trabalho é atuante e que existem muitos profissionais envolvidos com a causa, desempenhando de forma brilhante o seu trabalho, mesmo mediante a toda dificuldade.
Antônio Flávio Mendes Sales
Willian Rodrigues Lopes